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Thursday 27 August 2020

A “HITLERIZAÇÃO ” DE CHURCHILL (PORTUGUESE)


Algumas pessoas se perguntam por que a campanha do “SIM” pela independência da Escócia está ganhando terreno rapidamente, embora todos os jornais se oponham a ela, e por que até mesmo os Cornish querem ser reconhecidos como uma nacionalidade separada. Mas a triste verdade é que “Britânico” e “Grã-Bretanha” são termos agora mantidos com tanto desprezo e aversão que você pode se pegar zombando, cuspindo e rindo, tudo ao mesmo tempo, quando ouvir essas palavras.

As últimas notícias do absurdo do moderno Reino Unido multicultural – “por indicação para colonização do Terceiro Mundo”, Royal and Ancient poodle of America, e do Septic Isle [1] situado em um mar prateado de regulamentação da UE- é que agora você pode ser preso pelo malvado crime de pensamento satânico de … espere… citar Churchill.

Foi exatamente o que aconteceu com Paul Weston, líder do partido nacionalista Liberty GB, quando teve a audácia de citar as palavras de Churchill durante a campanha para as eleições do próximo mês para o parlamento europeu.

Enquanto fazia um discurso para transeuntes na rua da cidade de Winchester, ele foi abordado por uma mulher, que lhe perguntou se ele tinha autorização para fazer o discurso. Quando ele respondeu que não, ela disse: “É nojento!” e chamou a polícia. Após uma discussão de 40 minutos com uma equipe de policiais, Weston foi preso, revistado, colocado em uma van e levado embora simplesmente por causa do conteúdo de seu discurso.

Espere um minuto! Citando Churchill?! Não é este o mesmo bastardo de coração frio que aprovou o bombardeio de uma cidade abarrotada de refugiados, escapando das hordas de estupros do Exército Vermelho e mandou centenas de milhares de cossacos, croatas e outros eslavos de volta para serem massacrados por seus Aliados comunistas?

Sim, exatamente, então qual é o problema? Você pensaria que uma nação que odeia os brancos como o Reino Unido ficaria muito feliz em permitir que as pessoas citassem Churchill, capítulo e verso, já que esse cara é o modelo de tudo o que a Grã-Bretanha desde então se tornou, um lacaio patético da América, um escravo da agenda globalista mundial. Mas, infelizmente, não, porque você vê que o Velho Winnie não estava sempre na mesma página com os gigantes da moderna Grã-Bretanha multicultural, como David Cameron, sob cujos enormes saltos ele obviamente se encontra, e certamente não quando se tratava de ensinamentos iluminados do Profeta.

Deixe-me dar uma amostra do padrão exigido. Aqui está nosso amado primeiro-ministro sobre como os muçulmanos são maravilhosos e necessários: “É a corrente dominante da Grã-Bretanha que precisa se integrar ao estilo de vida muçulmano, e não o contrário”.

Em vez de aceitar que o Islã é a religião da paz e a fé legítima dos futuros mestres da Grã-Bretanha, Churchill parece tê-los confundido com dezenas de milhares de fanáticos sanguinários que atacaram ele em um dia ensolarado através das planícies de Omdurman em 1898, quando acompanhou o exército de Kitchener em sua marcha para Cartum para punir tardiamente o Mahdi pela morte do General Gordon em 1885.

Só isso pode explicar a terrível citação usada pelo Sr. Weston, que vem do relato de Churchill sobre a expedição britânica ao Sudão na Guerra do Rio:

“Todos sabem morrer, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social daqueles que a seguem. Nenhuma força retrógrada mais forte existe no mundo. Longe de ser moribundo, o maometismo é uma fé militante e proselitista”. [2]

Não admira que os pobres burgueses de Winchester – ou pelo menos o cidadão vigilante que chamou a polícia do pensamento – ficaram horrorizados com a escolha da citação do Sr. Weston! A fim de garantir o triunfo legítimo do politicamente correto nos anos antes que a Grã-Bretanha se tornasse um califado muçulmano, é vital que a “paz comunal” seja mantida eliminando tais declarações politicamente incorretas do discurso nacional.

Mas simplesmente silenciar a citação estranha e inconveniente, como a de Churchill, não chega nem perto. O fato triste é que antes do amanhecer de ouro do politicamente correto nos anos 1990, quase todo mundo era um homofóbico racista e sexista. Por essa razão, todos os livros impressos antes dessa data devem ser queimados (com a compensação de carbono necessária), e todas as figuras históricas que não promoveram explicitamente os direitos e privilégios de negros, lésbicas e muçulmanos devem ser eliminadas do registro histórico.

Com um pouco de reescrita criativa, o povo britânico pode ser convencido de que Churchill e, na verdade, os homens brancos homofóbicos e racistas não tiveram nada a ver com a vitória da guerra contra Hitler e que, em vez disso, tudo se deveu ao trabalho de decifradores do código gay como Alan Turing e corajosas tropas não-brancas do malvado império colonial da Grã-Bretanha.

Notas:

[1] “This Septic Isle: A Revised Dictionary for Modern Britain” [Um Dicionário Revisto para a Grã-Bretanha Moderna], de Mike Barfield, é um livro do gênero humor lançado em 2008 de forma impendente disponível em diversas livrarias na internet.

[2] CHURCHILL, Winston. The River War : An Account Of The Reconquest Of The Sudan. 2008, CreateSpace Independent Publishing Platform. ISBN-13: 978-1440451317

Fonte: The Hitlerization of Churchill
Tradução de Leonardo Campos
O Sentinala

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